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Intercâmbio de ideias amplia conhecimento no Artesanato | Prefeitura de Nova Iguaçu

Habilidade e sensibilidade são características do profissional do Artesanato. Mas, sempre é bom aprender mais para expandir seus conhecimentos técnicos e ampliar seus negócios. A Prefeitura de Nova Iguaçu, através da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu (Fenig) iniciou neste mês de outubro uma série de oficinas criativas na Sala de Multiatividades da Fundação, na rua Governador Portela, 812, no Centro de Nova Iguaçu. São 10 encontros que celebram conhecimentos sobre o macramê (técnica de tecelagem manual), o amigurumi (técnica japonesa para criar bonecos em tricô e crochê) e o biscuit (massa de modelar para criação de peças decorativas).  As inscrições gratuitas para as oficinas foram abertas online e se esgotaram logo após a divulgação nas redes sociais da Fenig. Os artesãos cadastrados no Programa Municipal de Artesanato da Prefeitura de Nova Iguaçu devem ficar atentos às redes da Fenig porque em breve serão abertas inscrições para as oficinas de novembro e dezembro.

“Para mim é uma oportunidade muito boa de aprender uma técnica nova e aprender é sempre bom”, disse Elaine Duque da Silva que faz pintura em tecido. Ela afirma que sua renda mensal vem do artesanato que produz e já tem uma clientela própria. Elaine que mora no Centro de Nova Iguaçu está na oficina de biscuit. “Da experiência na oficina além da técnica que aprendi para gerar renda, descobri uma terapia ao mexer com a massa e criar uma decoração para pote de vidro”, finalizou.

As oficinas são ministradas de artesã para artesã. As aulas de amigurumi são com Elizabeth Santos, de macramê com Anna Maria. Outra convidada a ensinar é Luciana Domingos, que atua na loja de artesanato Fenig Mais Top, no TopShopping, e também comercializa suas peças em feiras e eventos e através do Instagram, espaço virtual de suas peças de biscuit e crochê.

“A técnica do biscuit consiste em massa feita basicamente de cola e amido de milho. E tem alguns ingredientes “secretos” como um produto para conservar e outro para dar um pouco de umidade, mas, só vou contar para as alunas da oficina e assim, elas podem fazer a massa em casa”, disse Luciana. “Tem também a massa pronta, industrializada, e o custo benefício sai praticamente o mesmo com menos trabalho”, completou.

“A peça de biscuit é durável. Antigamente, o que era mais popular no biscuit era o íma de geladeira em forma de frutinhas. Hoje, nós utilizamos a técnica para fazer bijuterias, enfeites de Natal, de festa infantil e de decoração”, explicou Luciana Domingos.

“Eu amo modelar. A indústria criou moldes, mas você não faz uma peça original. Quando você modela, está fazendo a sua peça com as suas mãos e a sua identidade”, finalizou Luciana.

 

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