O CIDADÃO RJ

Simepe se reúne com cirurgiões pediátricos do HR e SES-PE

Hospital da Restauração, no Recife Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

Condições precárias de trabalho, falta de insumos, e sobrecarga profissional se tornaram parte da rotina dos cirurgiões pediátricos do Hospital da Restauração, localizado na área central do Recife. As denúncias foram trazidas ao Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), durante reunião virtual realizada pelo sindicato com a equipe que atua na unidade, na noite de terça-feira (20).

Os profissionais relataram que não há médico evolucionista e com isso, o acúmulo de funções tem gerado transtornos e filas de pacientes que aguardam por atendimento.   Para o presidente do Simepe, Walber Steffano,  as condições no local são absurdas, o que compromete a atuação do profissional médico.

“Ao longo da reunião, com as demandas apresentadas pelos colegas, observamos o verdadeiro caos a que os cirurgiões pediátricos estão submetidos. Algo que fere diretamente o que preconiza o Conselho Federal de Medicina (CFM). O Simepe seguirá atento, buscando soluções imediatas que assegurem, ao profissional, um ambiente ideal de trabalho e, ao paciente, a assistência devida”, destacou Walber. 

 Reunião com a SES – Na quarta-feira (21), o Simepe levou a demanda dos cirurgiões pediátricos para uma reunião realizada na sede da Secretaria Estadual de Saúde (SES). O sindicato fez questão de frisar a urgência por medidas que viabilizem as condições necessárias para a atuação da categoria na unidade. O Sindicato dos Médicos espera que as iniciativas que proporcionem melhorias sejam tomadas em breve.

Confira a Nota Oficial emitida pelo Simepe:

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) vem a público manifestar seu veemente repúdio às condições de trabalho oferecidas aos cirurgiões pediátricos do Hospital da Restauração (HR), localizado na área central do Recife. 

É lamentável constatar as más condições de trabalho, as escalas desfalcadas e a sobrecarga enfrentada pelos cirurgiões pediátricos, que são obrigados a evoluir pacientes em um ambiente de extrema precariedade. Além disso, é alarmante o alto número de pacientes admitidos aguardando procedimentos e cirurgias, o que evidencia a falta de estrutura adequada para atender a demanda da população. 

O Simepe se solidariza com os profissionais médicos que, mesmo diante dessas adversidades, se esforçam para oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes. Os médicos precisam ter condições adequadas para desempenhar seu trabalho de forma segura e eficaz.

Reafirmando o seu compromisso com a categoria, o Simepe permanecerá atento a essa situação e continuará atuando incansavelmente na defesa dos direitos dos médicos e na busca por uma saúde de excelência para toda a população pernambucana.

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