Agente faz vistoria contra a dengue em cemitério do Rio – Edu Kapps / SMS
Os cemitérios públicos e particulares da cidade do Rio de Janeiro devem seguir novas regras para evitar a proliferação de mosquitos. A Secretaria Municipal de Conservação, por meio da Coordenadoria Geral de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários, determinou a proibição da instalação e manutenção de recipientes que possam acumular água dentro dos cemitérios. A portaria foi publicada na edição de 2 de fevereiro do Diário Oficial do Município.
Pelas novas regras, os jazigos não poderão ter recipientes, floreiras, vasos, flores plásticas e similares, pois são elementos que retêm água da chuva e se tornam potenciais focos de larvas de mosquito, em especial do Aedes aegypti. O inseto é responsável por transmitir doenças como dengue, chikungunya, Zika e febre amarela. Também é vedada a existência de caixas d’água descobertas, canaletas obstruídas e reservatórios descobertos dentro dos cemitérios. Canaletas devem estar limpas e desobstruídas, enquanto reservatórios e caixas d’água precisam permanecer tampados.
Segundo o secretário de Conservação, Marco Aurelio Regalo de Oliveira, os administradores dos cemitérios deverão retirar, imediatamente, os elementos que possam servir como local para a proliferação de mosquitos:
— A cidade do Rio de Janeiro vive uma epidemia de dengue. Mais do que nunca, é preciso que todos colaborem para evitar a proliferação de mosquitos. No caso dos cemitérios, os responsáveis devem fazer vistorias e retirar, imediatamente, qualquer elemento que retenha água. Quem descumprir a medida estará sujeito às sanções do Decreto nº 9532/90, que prevê a aplicação de multa.
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