Assistência Social inicia Projeto sobre Letramento Racial para servidores

Foto: Divulgação / SAS

A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) iniciou nesta semana a primeira etapa do Projeto de Letramento Racial para os servidores. O objetivo é abordar temas como população indígena, negra, cigana, quilombola, imigrante entre outros povos para contribuir com estratégias de enfrentamento ao racismo, xenofobia e outras violações de direitos humanos no estado de Santa Catarina.

Na tarde desta segunda-feira, 15, foi apresentado para os servidores o Guia Introdutório sobre os Povos Indígenas na Política de Assistência Social, que foi resultado do estágio desenvolvido pelo estudante de Serviço Social, Felipe Pinheiro. A ação conta com o apoio da Diretoria de Direitos Humanos e da Gerência de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes.

A secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, destacou a importância dessa atividade para conhecimento dos servidores. “Apoiamos essa iniciativa porque queremos informar e sensibilizar os servidores públicos sobre os três povos indígenas de Santa Catarina, além de destacar a necessidade da igualdade de direitos desses povos e a garantia do exercício da sua cidadania”, explica.

No material constam informações como população, etnias, legislação, além de explicações sobre alguns termos que mudaram, como por exemplo, a data de 19 de abril, que a Lei 14.402/2022 passou de Dia do Índio para Dia dos Povos Indígenas.

O objetivo do projeto foi o de apresentar os direitos dos povos indígenas, elaborar e disponibilizar material didático, aprimorar o atendimento dos servidores estaduais em relação à demanda dos municípios sobre os povos indígenas e facilitar a intersetorialidade entre os órgãos que atuam com a questão indígena.

A secretária da SAS lembra ainda que o Estado de Santa Catarina está comprometido com as causas dos povos indígenas e tem se aproximado cada vez mais das comunidades, estreitado o diálogo e buscando atender suas demandas.

Em Santa Catarina vivem mais de 21 mil indígenas das etnias Guarani, Kaingang e Xokleng, de acordo com dados do censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O município que concentra a maior população de indígenas é Ipuaçu com 4.263 pessoas, seguido de Chapecó com 2.535 indígenas e Florianópolis com 1.855 indígenas.

Mais informações:
Jornalista Luciane Lemos (Assessoria de Comunicação)
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
(48) 3664-0916
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