Na discussão sobre vice de Bruno, não cabe Tovar

Foto: divulgação/Instagram Tovar

Bastou o Republicanos oficializar o fim da espera do partido pelo ex-prefeito Romero Rodrigues (Podemos) para os aliados do prefeito Bruno Cunha Lima (UB) concluírem que, de fato, o grupo não chegará rompido no dia 5 de agosto. A tendência é de que o ex-prefeito indique o vice, ou a vice, na chapa de reeleição de Bruno.

O debate agora é saber quem será o indicado.

Três nomes aparecem entre as possibilidades: o ex-chefe de gabinete de Romero, Alcindor Vilarim; o deputado Tovar Correia Lima (PSDB), ou a esposa de Romero, a médica Micheline Rodrigues.

Pelo que apurou o Blog, Micheline não teria disposição para o cargo. Já Tovar parece uma opção distante e, também, pouco recomendável para as duas partes.

Ele foi um dos únicos, alinhados com Romero, a fazer críticas públicas à gestão Bruno. Afirmou, há bem pouco tempo, que o prefeito havia perdido a conexão com a cidade. Refazer o caminho da união agora e ser indicado como companheiro de chapa é muito.

Tentar unir Tovar e Bruno em uma chapa é quase a mesma coisa, do ponto de vista da política, que colocar água e óleo em um mesmo copo.

Por outro lado, a indicação para Tovar também não é tão boa. Trocar mais dois anos de mandato na Assembleia pelo cargo de vice-prefeito não representa crescimento. Pelo contrário. Pode dificultar ainda mais um retorno, no futuro, para a Assembleia.

Por eliminação, resta o nome de Alcindor Vilarim, que pode servir de cola para os dois grupos (de Bruno e Romero) hoje rompidos – mas que caminham para uma recomposição.