A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, por meio da Gerência de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes, vem articulando a implementação de uma política estadual para o atendimento aos povos ciganos de Santa Catarina.
O foco é o respeito às suas tradições e cultura e garantia ao acesso a benefícios, serviços e direitos.
Segundo a gerente de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes da SAS, Regina Suenes, atualmente não há dados oficiais sobre a quantidade de ciganos que vivem no estado, apenas uma estimativa de 3 mil pessoas conforme a Associação Cigana de Santa Catarina, o que dificulta que este povo tenha visibilidade e acesso às políticas públicas já que eles não são contabilizados no Censo do IBGE.
Hoje pouco mais de 300 ciganos são cadastrados no Cadastro único de Saúde, o Cadúnico, e a maior concentração de ciganos cadastrados no estado está nos municípios de Içara, Joinville, Rio Negrinho, Rio do Sul, Palhoça, entre outras cidades.
O trabalho agora é que gestores e profissionais da Assistência Social conheçam as populações de seus territórios, suas especificidades e vulnerabilidades.
Desse modo, o respeito à diversidade cultural e ao modo de vida dos povos ciganos deve ser referência para ações e políticas públicas direcionadas a eles.
Repórter: Felipe Reis