Macaé tem alto número de empregos, evolução no nível de investimento público e queda acentuada na condição de vulnerabilidade social. É o que mostra o Índice de Dinâmica Econômica Local (INDEL), desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa Econômica do Estado do Rio de Janeiro (NUPERJ).
Os resultados do estudo mais recente foram apresentados nesta terça-feira (06), durante um seminário realizado no Anfiteatro do Centro de Convenções Oscar Niemeyer, na Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), em Campos dos Goytacazes, e que foi aberto a toda a comunidade.
“Macaé alcançou um marco significativo, liderando a geração de empregos formais no Estado do Rio de Janeiro segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Temos o ambiente de negócios que mais cresce no Brasil. A Prefeitura atua com responsabilidade, oferecendo infraestrutura de base. Temos celeridade e eficiência nos processos de aberturas de empresas e novos negócios”, destacou o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Macaé, Rodrigo Vianna, representado no Seminário pelo Coordenador de Indústria, Comércio e Serviços da Secretaria, Alessandro Barros.
O INDEL utiliza cinco variáveis: investimento público municipal (o percentual que o governo municipal gasta em cima das receitas do mês), o valor arrecadado através do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), o histórico de emprego e renda no comércio, a movimentação bancária, e a vulnerabilidade (diferença entre o grupo de pessoas assistidas pelo governo em relação ao grupo de pessoas aptas ao trabalho).
“O índice permite corrigir distorções, dando uma ideia mais clara da situação econômica de cada município. Com um melhor entendimento da dinâmica econômica local é possível também ajudar na formatação de políticas públicas”, disse o coordenador do NUPERJ, professor Alcimar das Chagas Ribeiro.
Além de Macaé, o estudo também avalia dados dos seguintes municípios do Norte Fluminense: Campos dos Goytacazes, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana, São Fidélis, Conceição de Macabu, Carapebus, Cardoso Moreira e Quissamã. A pesquisa também abrangeu cidades das outras regiões do Estado do Rio de Janeiro.