O primeiro encontro para a formatação do Relatório de Reordenamento Municipal aconteceu na tarde desta quarta-feira (07), no Escritório de Gestão, Indicadores e Metas (Egim). O esboço inicial do documento foi detalhado durante a reunião pela professora e especialista em planejamento urbano da UFRJ, Gisele Barbosa. Ela apresentou propostas de uma cidade polinucleada, com bairros produtivos, apontando estudos de integração espacial e polos descentralizados.
Quando ficar pronto, o Relatório será inserido no projeto Macaé +20. “Toda estruturação dos projetos está ligada à visão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um conjunto de metas e objetivos globais estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). A proposta é transformá-los para a realidade local, com o intuito de alcançar os melhores resultados”, salientou Scheila Abreu, A coordenadora do Macaé +20.
“Chegamos na parte prática, ou seja, contratar aquilo que precisa ser feito na nossa carteira de projetos que levaremos para aprovação da gestão municipal. O desenho desses macroprojetos é supervisionado e monitorado, com o objetivo do ordenamento dessa perspectiva de desenvolvimento da cidade”, destacou gerente do Egim, Romulo Campos
Também participaram do encontro Rui Paiva, Lívia Lopes e Fabiano Lima (da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana); Gilvan Sodré e Fernanda Deud (da Secretaria Executiva de Saneamento); Elisangela Pereira (da Secretaria Municipal de Ambiente, Sustentabilidade e Clima); Jader Gomes (da Secretaria Executiva de Obras); Márcio Bittencourt (da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico); e Marcelo Borsato, Ricardo Murteira e Felipe Loureiro (do Egim).
Macaé +20
O projeto de planejamento estratégico tem o objetivo de estruturar o desenvolvimento da cidade para os próximos 20 anos. A iniciativa busca promover um crescimento ordenado e sustentável, alinhado ao Plano de Governo, ao Plano Diretor e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), integrando gestão eficiente de recursos, metas claras e qualidade de vida para a população.
O plano é construído com base em fóruns participativos que envolvem técnicos e sociedade civil, e segue etapas como diagnóstico, propostas, pesquisas e consolidação do plano final, distribuído em seis áreas de resultado estratégicas: sustentabilidade ambiental, desenvolvimento econômico, educação, organização urbana, inclusão social e segurança inteligente.