Agência Minas Gerais | Minas Gerais alcança adesão histórica de 100% dos municípios à Política Nacional Aldir Blanc 2025

Minas Gerais se tornou um dos primeiros estados do país a garantir a adesão integral de todos os seus 853 municípios à Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab) 2025, conforme dados do Ministério da Cultura. A conquista inédita reafirma o protagonismo mineiro na construção de uma política cultural democrática, descentralizada e permanente, com atenção especial às tradições populares e à diversidade dos territórios.

Com previsão de repasse de cerca de R$ 266 milhões no biênio 2024/2025, Minas terá 30% dos recursos – aproximadamente R$ 80 milhões – destinados exclusivamente às culturas populares e tradicionais. Congadas, folias de reis, capoeira, maracatu, artesanato e outras expressões que compõem a identidade do povo mineiro serão fortalecidas por essa política que reconhece a cultura como direito e vetor de desenvolvimento.

A mobilização que garantiu a adesão completa dos municípios é resultado direto do trabalho articulado do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que, com suporte técnico, capacitações regionais, produção de materiais de orientação e atendimento individualizado às prefeituras, assegurou que cada gestão municipal estivesse apta a acessar os recursos da Pnab.

 








 
 
   
   


O avanço também se reflete nos números da própria Pnab em 2024: foram 18.369 propostas enviadas por agentes culturais de 537 municípios mineiros — um crescimento de 47% no número de cidades participantes em relação à edição anterior. Com essa adesão histórica, Minas reafirma seu papel como referência nacional em políticas públicas de cultura, conduzindo um projeto que valoriza as raízes, promove a equidade e aposta na potência criativa dos territórios para transformar realidades.

Protagonismo do interior na Pnab 2024

O balanço das inscrições da PNAB em Minas Gerais revela avanço expressivo na participação cultural em todo o estado, fruto das ações de descentralização promovidas pela Secult, que vêm ampliando o acesso à cultura no interior.

Prova disso é que 60,9% das propostas vieram de fora da capital Belo Horizonte, marcando uma participação histórica de agentes culturais do interior. A diversidade também foi um destaque entre os inscritos, com 7.353 pessoas negras, 8.901 mulheres, 3,6 mil LGBTQIAPN+, 2.609 pessoas idosas, 752 pessoas com deficiência e 183 indígenas.