A Polícia Científica de Santa Catarina participou de dois eventos voltados ao aprimoramento da atuação em situações de desastre com foco na Identificação de Vítimas.
Um deles foi o maior simulado de identificação já realizado no Brasil, promovido pela Defesa Civil com apoio do Grupo de Ações Coordenadas.
O exercício envolveu todos os municípios catarinenses e teve como objetivo treinar a atuação integrada em cenários como enchentes, secas e vendavais.
A Polícia Científica mobilizou equipes de oito unidades regionais, que atuaram em atividades como montagem de gabinetes de crise, coleta e remoção de óbitos e articulação com outros órgãos.
Em municípios como Jaraguá do Sul e Gaspar, foram realizadas simulações de recolhimento de vítimas.
Unidades como Florianópolis, Caçador, Chapecó e São Bento do Sul contribuíram com a estruturação dos gabinetes de crise.
Entre os principais pontos observados estiveram a necessidade de aperfeiçoar a comunicação entre os órgãos e o fluxo de acionamento das equipes.
Paralelamente, a Polícia Científica participou do 8º Simpósio de Ajuda Humanitária, promovido pela 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, nos dias 27 e 28 de maio, em Florianópolis.
O evento reuniu forças armadas e instituições civis e militares para tratar de procedimentos e articulações conjuntas em respostas a catástrofes.
Para a perita-geral da Polícia Científica de Santa Catarina, Andressa Boer Fronza, a orientação do governador Jorginho Mello prioriza as ações de prevenção e a preparação adequada para responder em situações extremas, razão pela qual os simulados são essenciais para manter as equipes prontas para responder às mais diversas situações.
Repórter: Marcos Lampert