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Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Fernando Diniz após São Paulo 1 x 3 Vasco

Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Fernando Diniz após São Paulo 1 x 3 Vasco

Philippe Coutinho foi um dos grandes protagonistas da vitória do Vasco por 3 a 1 sobre o São Paulo, nesta quinta-feira, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Aniversariante do dia, o camisa 11 foi assunto na entrevista coletiva de Fernando Diniz – não só pelo que fez dentro de campo no Morumbis, mas também pelas conversas em andamento por sua renovação com o clube carioca. O técnico expôs o desejo de seguir contando com o meia.

— Acredito que as coisas vão andar e ele vai ficar aqui com a gente. É o desejo dele, do Vasco, da torcida, meu. Está só no começo dessa trajetória com a minha presença, tenho muita conexão com o Philippe. Sou um grande admirador, sempre fui, do talento dele. E da pessoa, cada vez mais (à medida) que vou conhecendo. Um jogador do talento dele que tem uma humildade que se equipara. Acho que tem muito a oferecer à torcida do Vasco e ao futebol brasileiro. Costumo dizer que jogadores como o Philippe são um presente ao futebol brasileiro. Fez uma partida gigante hoje, dia do aniversário, Dia dos Namorados. Partida simbólica, que acho que não vai esquecer tão cedo.

Após o triunfo fora de casa, os jogadores do Vasco terão dez dias de férias durante a paralisação do Campeonato Brasileiro para a Copa do Mundo de Clubes. O próximo jogo da equipe será apenas em 13 de julho, em clássico contra o Botafogo.

— A janela dos treinamentos vai ser muito importante para a gente. O time tende a encorpar com os treinamentos, porque depois da pausa a sequência vai ser muito dura para nós.

Outros tópicos da entrevista de Diniz:

  • Análise e identidade do trabalho no Vasco:

— Eu não acho que foi o primeiro sinal. Fui muito claro na Argentina. Tinha falado que foi minha melhor estreia. Em todos os jogos teve muita coisa. Ficamos presos ao resultado. Contra o Bragantino, finalizamos mais de 20 vezes contra quatro. Talvez tenha sido o jogo em que o Bragantino finalizou menos nos últimos 40 jogos deles. Não é porque ganhamos de 3 a 1 que tivemos mais coisas do Diniz. Aos poucos o time vai melhorando. Acho que foi a nossa vitória mais contundente, sim. Ganhar aqui no Morumbi é muito difícil para todos os times, são poucas derrotas aqui historicamente. A vitória é fruto de muita gente.

— Eu costumo dizer que a minha identidade é o time ser solidário, agressivo e corajoso. A gente tem tido isso. Os dez dias beneficiaram a gente para treinar. Tivemos quase todo mundo o tempo todo. O DESP é excelente, parabenizar o departamento. Os massagistas, seguranças. O Vasco, além da sua torcida, que é o maior craque e patrimônio, o Vasco tem um ambiente interno onde todos têm importância. A vitória foi de muita gente. E esperamos estar cada vez mais conectados para os jogadores trazerem alegria à torcida.

  • Finalização foi prioridade nos treinos?

— Contra o Bragantino, tivemos uma cabeçada da pequena área. O melhor número para olhar a produção ofensiva é expectativa de gols, não finalizações no gol. Tivemos muita expectativa de gol contra o Bragantino. Umas cinco finalizações que poderia ter saído gol. Hoje finalizamos menos, mas tivemos mais chances de perto da área ou dentro da área.

  • Primeiro mês de trabalho no Vasco:

— O que me motivou a vir para cá é que eu via muito potencial no time. O time era subaproveitado. O mais positivo é que vejo os jogadores em franca evolução. Isso só confirma a intuição que eu tinha. do elenco. É bom falar que a presença do Felipe e do Pedrinho, especialmente, são pessoas que têm conexão com meu trabalho. Isso facilita muito. Um olhar com mais profundidade das coisas que eu queria. Eles têm muita influência no que eu queria fazer no Vasco e no que eu faço no Vasco.

  • O que vai fazer nas férias?

— Vou ficar com minha esposa nas férias, minha família… aproveitar para mandar um feliz Dia dos Namorados para a Simone, minha esposa querida. Não paramos de trabalhar nessa janela. O Admar está chegando, vai ser muito bem recebido. E vai vim para somar ao Vasco.

  • Prioridade dos treinamentos na pausa:

— Eu acredito que, pelo menos naquilo que procuro passar, a performance antecede os resultados quase sempre. Sou muito focado no trabalho, porque temos mais controle sobre isso. Contra o Bragantino, não merecemos perder. O único aspecto que merecemos perder foi a contundência. Quando a equipe produz e perde, é um sinal de que as vitórias vão aparecer se ajustarmos as coisas. A vitória de hoje é resultado de uma causa maior. Futebol é incerto. Poderíamos ter jogado hoje e não ter vencido, a bola às vezes não entra. Aí viríamos com uma chuva de críticas, parecendo que tudo é ruim. É bom falar quando ganhar isso, porque é a mesma coisa quando perde.

— É muito foco no resultado. É importante, mas não é a única coisa do futebol. O que faz termos resultado é o trabalho. Não conseguimos enxergar os sinais quando o resultado não vem. A gente patina, não amplia o olhar. O resultado foi condizente com o que performamos. Numa entrevista como essa, temos que ir com cuidado para falarmos. É tão difícil ganhar no Morumbi quanto a torcida do Vasco ver o time perder de 2 a 0 e não vaiar o time. Aquilo foi um grande sinal para os jogadores, falei isso. Não tínhamos que nos afundar. Acredito que se performarmos assim, vamos conseguir ter muitos resultados.

  • Janela de transferências:

— Eu sou muito contente com o elenco do Vasco. Vamos fazer movimentos pontuais. Vocês sabem que o Vasco tem orçamento com limitação, as pessoas aqui são responsáveis, estamos pagando nossos compromissos em dia. Vamos fazer o que for possível de ser feito. A chegada do diretor que está vindo tenho certeza que ele vai nos ajudar nesse sentido, com a experiência que ele tem. As pessoas daqui são excelentes, temos uma conexão limpa, com sintonia sobre o que pensamos do futebol, do jogo e da vida também.

Fonte: ge