O prefeito de Macaé, Welberth Rezende, e o presidente da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (Cehab-RJ), Reginaldo Jardim, visitaram, na manhã desta terça-feira (22), a obra de infraestrutura e urbanização nas Malvinas, uma intervenção que simboliza progresso urbano e, sobretudo, dignidade para cerca de 14 mil pessoas que vivem no bairro. A execução é do governo do estado, através da Cehab, em parceria com a prefeitura, que elaborou o projeto por meio da Secretaria Municipal Executiva de Obras.
A obra contempla: pavimentação de 39 ruas e 37 becos e vielas, somando mais de 35 mil m²; rede de abastecimento de água com 13,6 km de extensão; Rede de esgotamento sanitário com 12 km; drenagem de águas pluviais distribuída em 7km; e construção de uma ponte com vão livre de 20m e 10m de largura; além de calçadas e paralelepípedos com mais de 10 mil m².
O presidente da Cehab disse que o investimento total alcançará R$ 90 milhões e a obra, que iniciou há dois anos, tem previsão de ser entregue até o fim deste ano. Homens e máquinas trabalhando já mudaram a cara do bairro que foi ocupado de forma precária há muitos anos. Além das vias principais, os becos e vielas, muitas vezes esquecidos em projetos urbanos, também estão sendo contemplados com saneamento, drenagem e pavimentação, levando qualidade de vida a cada canto do bairro.
“Dignidade e bem-estar estão sempre em primeiro plano. Viemos acompanhar de perto a transformação desta obra na vida das pessoas que passam a viver com saúde, água potável, saneamento e mobilidade. Com esta obra o Bairro Malvinas se torna símbolo de uma Macaé que trabalha para o futuro com responsabilidade social”, afirmou o prefeito. Ele estava acompanhado do secretário de Obras, Felipe Bastos.
O presidente da Cehab também ressaltou o impacto na vida das pessoas: “Um projeto na proporção que estamos fazendo aqui, nas Malvinas, é transformador. Estendemos a obra para os becos, nossa maior satisfação, para que todos tenham acesso aos mesmos benefícios.”
Moradora no bairro há 25 anos, Angelina Motta, 56 anos, resumiu o que a intervenção representa na vida dos moradores das Malvinas: “a realização de um antigo sonho”. “Quando chovia a minha rua alagava e toda vez que o tempo começava a mudar era só preocupação para mim e a minha família. Moramos eu, minha filha, meu pai doente de 85 anos, e cinco netos em dois cômodos de casa. Com a obra, já não alaga mais a minha casa e vivemos melhor”, disse, emocionada com a nova realidade.
