Serviços

Vasco é o time da Série A com maior média de gols sofridos pelo alto

Os gols sofridos pelo Vasco pelo alto têm sido uma tônica da temporada de 2025. Seja com Carille, Felipe ou Fernando Diniz, a equipe vascaína sofreu para parar os adversários pelo alto. E a dificuldade fica escancarada nos números: o Vasco é o clube da Série A com a maior média de gols sofridos em jogadas aéreas. Para vencer o Inter, neste domingo, no Beira-Rio, às 18h30, o time tenta resolver o problema.

As últimas duas partidas do Vasco reacenderam o alerta para a defesa. A equipe deixou a vitória contra o Grêmio, no Brasileirão, escapar no fim da partida, com um gol de cabeça de Gustavo Martins, em uma falta levantada na área. Contra o Del Valle, na Sul-Americana, o gol de Spinelli piorou a situação do time que já havia levado uma goleada em Quito.

E o número de gols sofridos pelo Vasco pelo alto, é claro, piora ainda mais a situação da defesa no geral. A equipe de São Januário, entre os times da Série A, é a que mais sofreu gols na temporada: são 46 gols em 39 jogos. Destes 46 gols, mais da metade (25) foram pelo alto. O Corinthians sofreu mais gols em jogadas áreas, 28, mas em 45 partidas, tendo uma média inferior à do Vasco, que empata com Juventude e Mirassol. Veja o ranking abaixo, feito por Guilherme Maniaudet, do Gato Mestre.

Ranking de gols aéreos sofridos em 2025

Time Total de gols aéreos sofridos Nº de jogos Média de gols aéreos sofridos por jogo
Vasco 25 39 0,64
Juventude 16 25 0,64
Mirassol 18 28 0,64
Corinthians 28 45 0,62
Sport 22 38 0,58

Indefinição na defesa

Muito criticado pela torcida, João Victor é o zagueiro com mais jogos na temporada, mas não estará à disposição no jogo contra o Internacional por uma suspensão. Hugo Moura, improvisado, ganhará a vaga na posição.

Pelo lado esquerdo da zaga, Lucas Freitas está de volta ao time titular. Ele vem recebendo oportunidades com Diniz e aparenta ter vencido a disputa com Luiz Gustavo. Mauricio Lemos, principal contratação para o setor no ano, não engrenou e se tornou quinta opção para a posição, atrás até mesmo de Hugo Moura, que vem atuando improvisado.

Com os problemas na defesa, a direção do Vasco mudou a rota e colocou a contratação de um zagueiro entre as prioridades. Inicialmente, a comissão técnica e a gestão de Pedrinho não pensavam em uma contratação para o setor. O péssimo desempenho depois da Copa do Mundo de Clubes fez os dirigentes vascaínos pensarem em reforçar o time titular com um zagueiro.

Fonte: ge