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Preço do etanol sobe em 6 Estados, cai em 17 e no DF

Frentista abastacendo carro Marcello Camargo/ABR

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 6 Estados, caíram em 17 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 3 na semana entre 9 e 15 de julho. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 1,53% na semana em relação à anterior, de R$ 3,93 para R$ 3,87 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 1,85% na semana, de R$ 3,78 para R$ 3,71. A maior alta porcentual na semana ocorreu no Rio Grande do Norte, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,77, passou a custar R$ 4,81 (+0,84%). A maior queda, de 4,08%, foi registrada em Mato Grosso, onde o litro passou de R$ 3,68 para R$ 3,53 na semana.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,73, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,53, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,26 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 2,65%, de R$ 3,77 para R$ 3,87 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi a Bahia, com 7,80% de aumento no período, de R$ 4,23 para R$ 4,56 o litro. O único Estado com queda porcentual no mês foi o Acre, com -0,21%, de R$ 4,77 para R$ 4,76 o litro.

Etanol X gasolina

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal na semana entre 9 e 15 de julho. No restante dos Estados, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 68,74% ante a gasolina, portanto favorável ao abastecimento com o derivado do petróleo. A paridade estava em 63,15% em Mato Grosso, 67,95% em São Paulo, 68,16% em Goiás, 70,00% em Minas Gerais e 69,88% no DF.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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