Após dois anos sem eventos devido à pandemia da Covid-19, o Centro de Atenção em Saúde Funcional (CASF) Ramon Pereira de Freitas, de Nova Iguaçu, administrado pela Prefeitura de Nova Iguaçu, realizou seu tradicional arraiá, nesta quarta-feira (20). Com pipoca, algodão doce, brincadeiras e comidas típicas, o retorno da festa foi um sucesso para as crianças.
“Proporcionar isso é como se fosse um marco de retorno dos momentos difíceis de pandemia que todos nós passamos. É uma festa que traz integralidade, apoio mútuo e muito divertimento”, relatou a diretora da unidade, Rosiane Mendes.
Mãe do Luan Nunes, de 9 anos, a dona de casa Kelly Cristina, de 45 anos, faz acompanhamento no local desde o nascimento de seu filho e estava ansiosa pelo retorno da festa. “Sempre tive um tratamento de excelência, aqui. Tudo o que ele é hoje é por causa deste espaço, que atende crianças que necessitam de cuidados. Estamos radiantes com isso tudo”, afirmou Kelly animada.
A moradora de Vila de Cava Aylla da Silva Neiva, trata o filho Renan, de 6 anos, há três anos. Foi a primeira festa que ela e a família estiveram presentes. “Renan foi diagnosticado com autismo quando era muito novo e, desde então, ele é assistido pelo Casf. O atendimento aqui é ótimo e temos uma troca com os profissionais muito boa. Ele está adorando a festa, me fez ir em casa buscar o irmão para poder se divertir juntos”, comentou Aylla.
O Casf atende cerca de 560 pacientes por mês, entre adultos e crianças, e funciona de segunda à sexta-feira de 7h às 17h. Para receber o tratamento é necessário comparecer a Clínica da Família mais próxima de sua residência, com o encaminhamento médico, identidade, cartão do SUS e comprovante de residência.
Prefeitura assumiu gestão da unidade em março de 2018
A antiga AACD fechou as portas em março de 2018, interrompendo o tratamento de centenas de pacientes. Para não deixá-los sem atendimento, a Prefeitura de Nova Iguaçu assumiu a gestão da unidade no dia 26 de março daquele ano, quando passou a se chamar Centro de Atenção em Saúde Ramon Pereira de Freitas. Quarenta e cinco dias depois, a fila de espera para início de tratamento estava zerada, ampliando de 230 pacientes atendidos para 253, além de retomar a oficina ortopédica, que já havia sido fechada pela antiga AACD.